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TEX COLEÇÃO # 260

1 dezembro 2008


Autores: Gian Luigi Bonelli (roteiro) e Aurelio Galleppini (desenhos).

Preço: R$ 5,90

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Setembro de 2008

Sinopse: Ninho de serpentes - O ouro extraído da mina Golden Well é regularmente roubado por misteriosos bandidos durante o seu transporte por diligência para o povoado de Durango.

Em um desses assaltos, um conhecido de Tex é assassinado e o ranger e seus parceiros passam a investigar. E descobrem que muitas pessoas podem estar envolvidas: Bill Keno, Tom Horan e Roy Lellan, três freqüentadores do saloon Silver Star, do povoado de Silverton; John Walcott, o dono da mina; o irmão dele, Sam Walcott, proprietário da linha de transportes (diligências); Paul Brady, um poderoso banqueiro; e os dois xerifes, de Durando e Silverton.

Agora, Tex e seus pards viajam separados e incógnitos, tentando desvendar o que está acontecendo e quem são os culpados para tentar vingar a morte de seu amigo.

Positivo/Negativo: Logo no começo da edição, um bom texto introdutório conta ao leitor um pouco do que se passou na trama até então. Poderia ser um pouco maior, mas já ajuda bastante, especialmente para um leitor absolutamente ocasional deste título mensal - caso deste resenhista.

A trama é uma interessante intriga bem ao estilo Velho Oeste, com vilões realmente maus, pessoas honestas que querem ajudar, mas são dominadas por facínoras, e heróis fortes, durões e inteligentes.

Vale notar que a história foi publicada originalmente em 1978 na Itália, na edição # 208 de Tex. Por isso, dá pra perceber uma certa ingenuidade daqueles tempos. As coisas são resolvidas até facilmente, não há planos mirabolantes nem reviravoltas fantásticas. Exatamente o que se espera de uma boa trama ambientada no Velho Oeste.

A trama ainda não se encerra nesta edição. Aqui, os rangers se dividem em dois grupos (tex e Carson em um. E Kit e Jack Tigre no outro) e conseguem enganar seus inimigos, fazendo-os crer que não se conhecem e que um atacou e feriu gravemente os outro, deixando o caminho livre para mais um roubo de diligência.

Apesar de tiroteios, roubos, bandidos e mortes, Tex é uma leitura leve e descompromissada de uma boa história, com um desenho competente, coisa que é mais do que se pode pedir de uma HQ hoje.

A edição tem dois pontos negativos, no entanto: o letreiramento ficou estranho - até a metade da revista a fonte é normal, depois vira itálico e retorna ao estilo antigo de novo. E a Mythos poderia colocar um ou outro texto de apoio, o que enriqueceria muito a revista, especialmente pensando em novos leitores.

Classificação:

4,0

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