Título: TEX GIGANTE # 1 - O HOMEM DE ATLANTA (Mythos Editora) - Edição Especial

Autores: Claudio Nizzi (roteiro) e Jordi Bernet (desenhos).

Preço: R$ 7,50 (preço da época)

Número de páginas: 240

Data de lançamento: Março de 1999

Sinopse: Tex e seu parceiro Kit Carson vão a Atlanta para tentar provar a inocência de Johnny Butler, um ex-tenente do exército confederado (divisão existente na época da independência dos Estados Unidos) que, anos antes, salvou Tex da morte na areia movediça.

Mas é claro que a missão não vai ser das mais fáceis. Com a ajuda de Lola Dixieland, eles vão tentar tirar da cadeia um ex-coronel chamado Shelby, acusado de comandar um verdadeiro esquadrão de assassinos uniformizados,e levá-lo para as autoridades militares em Georgia, Atlanta.

No entanto, um tesouro que somente Shelby sabe onde está atrai o interesse de outras pessoas, mudando os rumos da trama.

Positivo/Negativo: Logo depois da lambança que a Editora Globo fez, ao parar de publicar Tex no ano de seu cinqüentenário, a Mythos, espertamente, comprou os direitos do personagem e passou feito um bom trabalho, para satisfação dos leitores.

O Homem de Atlanta foi o primeiro Tex Gigante da editora. Como na maioria dessas edições, o desenhista é um "convidado especial". Nesta história, o responsável pelos traços é o espanhol Jordi Bernet, famoso por suas séries Torpedo, Light & Bold, Custer e Sarvan, entre outras.

No melhor estilo do cowboy mais famoso dos quadrinhos, a história tem muita intriga, pancadaria, cavalgadas e aventura, tudo enriquecido pela presença de Lola Dixieland, a namorada de Johnny Butler, que foi colocada na trama para que os leitores pudessem apreciar as sempre belas mulheres desenhadas por Bernet.

Com um domínio fantástico de luz e sombras, os desenhos de Bernet são um show! Eles caíram como uma luva no texto veloz e fluente de Nizzi.

Destaque também para os textos que precedem a história, cheios de informação sobre a época e os lugares que aparecem na edição, uma marca registrada dos especiais da Sergio Bonelli Editore.

Os pontos fracos são alguns errinhos de português. O mais feio deles está na página 72, quando um dos bandidos solta um "enteressados", que doeu no fígado. Além disso, na época, algumas falas de Tex precisavam ser mais bem adaptadas ao personagem. O ranger falar "Tô danado!" soava pra lá de esquisito.