Confins do Universo 203 - Literatura e(m) Quadrinhos
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TURMA DA MÔNICA JOVEM # 6

22 setembro 2009


Autores: Mauricio de Sousa e Marcelo Cassaro (texto), José Aparecido Cavalcante, Lino Paes, Roberto M. Pereira, Mauro de Souza e Zazo Aguiar (desenhos), Cristina H. Ando, Jaime Podavin, Tatiana M. Santos e Viviane Yamabuchi (arte-final).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 128

Data de lançamento: Janeiro de 2009

Sinopse: Mônica e sua turma vão visitar o cruzador espacial Hoshi - uma nave gigantesca comandada pelo Astronauta. Mas, em uma esticadinha até Marte, um antigo segredo vem à tona.

Positivo/Negativo: Um dos elementos que melhor tem funcionado em Turma da Mônica Jovem é o uso de fetiches dos leitores: coisas que eles sempre sonharam em ver nas histórias dos personagens, mas que, por razões diferentes, nunca foi mostrado.

Durante anos, por exemplo, leitores imaginaram como Mônica e Cebolinha seriam quando crescessem. Pois esta nova série, até por definição, entrega isso.

Havia também a ideia de que Mônica e Cebolinha poderiam vir a namorar ou casar. Pois a série, no número 4, mostrou o casal trocando um não muito inocente selinho - ainda que bastante pueril em relação às cenas que insinuam masturbação na primeira edição.

O brilho de um pulsar, arco que se inicia nesta edição, também mexe com um tema bastante caro aos velhos fãs: é uma volta ao universo sci-fi do longa-metragem cinematográfico A princesa e o robô, de 1983.

O retorno, aliás, começa bem.

Com roteiro do quadrinhista Marcelo Cassaro (Holy Avenger) e de Mauricio de Sousa, a história mistura com harmonia momentos de aventura e humor.

O ponto alto - um dos melhores momentos da revista até aqui - é o surto da Mônica nas páginas finais.

Há também suspense, especialmente no que diz respeito aos fatos que tornaram o simpático Astronauta um sujeito tão carrancudo. Aliás, sua relação com os alienígenas também fica mal explicada.

Como nos melhores momentos de Turma da Mônica Jovem, O brilho de um pulsar acerta quando futrica no passado e o usa como base para contar boas histórias.

 

Classificação:

4,0

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