Autores: Mauricio de Sousa e Marcelo Cassaro (texto), José Aparecido Cavalcante, Lino Paes, Roberto M. Pereira, Mauro de Souza e Zazo Aguiar (desenhos), Cristina H. Ando, Jaime Podavin, Kazuo Yamassake, Tatiana M. Santos e Viviane Yamabuchi (arte-final).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 128

Data de lançamento: Fevereiro de 2009

Sinopse: Depois de enfrentar os robôs, Mônica, Cebolinha, Astronauta e o resto da turma voltam à nave Hoshi para se recuperar.

Mas o descanso dura pouco: a Princesa Mimi está em busca de uma batalha para reafirmar sua posição de poder - e, sem saber, Mônica foi a escolhida.

Positivo/Negativo: E continua a série baseada no longa-metragem de animação A princesa e o robô, de 1983 - um marco dos Estúdios Mauricio de Sousa.

A história já seria bacana apenas por revisitar o universo sci-fi do filme, atualizando-o para a realidade juvenil da Turma da Mônica.

Mas, nas mãos do quadrinhista Marcelo Cassaro e do próprio Mauricio, a história empolga. É o melhor arco da revista até aqui: equilibra bem o espírito de nostalgia com ação, aventura, humor e uma pitada de romantismo.

Esta edição começa com um anticlímax decorrente dos fatos mostrados na edição anterior, o que amorna um pouco a história. Logo em seguida, a HQ volta a pegar ritmo.

No entanto, a trama só deve esquentar mesmo no próximo número, em que o arco se concluirá - com sorte, fechando as várias pontas ainda soltas.

Assim como o texto, a evolução da arte também merece destaque. Deixou um pouco de lado os fundos com texturas dos primeiros números e, acertadamente, apostou em um visual mais simples, em que os enquadramentos ousados são o destaque.

Só é uma pena que a Turma da Mônica Jovem ainda esteja tão restrita às próprias páginas da revista. Mais uma vez, é citado o "site do Cebola" e, de novo, a Panini despreza a chance de fazer uma conexão direta com outras mídias e com seus próprios leitores.

Enquanto o www.cebola.com.br pertence a um comunicador, o www.turmadamonicajovem.com.br traz conteúdos fraquíssimos - como as imagens de fim de ano, em destaque ainda no mês de julho, quando este texto foi escrito.

A quantidade de conteúdo que uma série bacana como O brilho de um pulsar poderia render não é brincadeira. E não explorar essas possibilidades é desleixo.

 

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