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UNIVERSO MARVEL # 45

22 setembro 2009


Autores: A glória de Hera (The Incredible Hercules # 115) - Greg Pak e Fred Van Lente (roteiro), Khoi Pham (desenhos), Paul Neary e Danny Miki (arte-final) e Dennis Calero (cores);

Anjos enjaulados (Thunderbolts # 121) - Warren Ellis (roteiro), Mike Deodato Jr. (arte) e Rain Beredo (cores);

A décima primeira hora (Ghost Rider Annual # 1) - Stuart Moore (roteiro), Ben Oliver (desenhos) e Jose Villarrubia (arte-final);

Os melhores do mundo (Fantastic Four # 555) - Mark Millar (roteiro), Bryan Hitch (desenhos), Bryan Hitch e Paul Neary (arte-final) e Paul Mounts (cores).

Preço: R$ 8,50

Número de páginas: 104

Data de lançamento: Março de 2009

Sinopse: A glória de Hera - Hércules e Amadeus Cho são atacados pela S.H.I.E.L.D. e por Ares. Quando questionado por Cho, Hércules conta-lhe uma história um pouco diferente sobre os seus 12 trabalhos.

Anjos enjaulados - A montanha dos Thunderbolts está fora de controle. Duende Verde e Soprano lutam. O Mercenário está solto. Doutor Samson e Robbie Baldwin, o Suplício, tentam sobreviver a isso tudo.

A décima primeira hora - Um homem estranho chega em um bar e muitas coisas ainda mais estranhas começam a acontecer.

Os melhores do mundo - Reed Richards visita o Neomundo e descobre quais são os objetivos do Cartel do Terra. Johnny Storm se atrasa para o primeiro ensaio de sua banda e o Coisa dá um conselho importante a Reed sobre seu casamento.

Positivo/Negativo: Uma revista surpreendentemente boa.

Hércules continua bem-humorada e com bastante ação. O enredo inteligente de Pak e Van Lente concilia o passado mitológico de Hércules com o presente do Universo Marvel. A arte de Pham é suficientemente expressiva e boa para as cenas de ação, que são muitas.

No último capítulo da saga dos Thunderbolts nas mãos de Warren Ellis, é fácil constatar que fazia muito tempo que os personagens não tinham histórias tão interessantes. Bom desenvolvimento de personagens, ação, diálogos surpreendentes, enredos inteligentes. Pena que tenha durado tão pouco.

Outro destaque é a exuberante arte do brasileiro Deodato. Se por um lado todos os personagens são ultramusculosos e rangem dentes; por outro a diagramação das páginas e os enquadramentos são simplesmente fabulosos. É um dos melhores artistas do mercado americano nesse quesito.

A história do Motoqueiro Fantasma é fechada, porém capaz de repercutir futuramente. A arte é boa, nada espetaculosa, mas faltou um pouco mais de peso nas sombras e enquadramentos. O enredo é interessante, assim como a condução da narrativa.

O Quarteto Fantástico da dupla Millar e Hitch é, com o perdão o trocadilho, fantástico. A arte não surpreende ninguém mais: é sempre de alto nível.

Embora a revista seja de ficção científica, a arte realista de Hitch cria uma verossimilhança para os personagens, que são muito bem desenvolvidos pelos roteiros de Millar. E aqui, também, não há mais dúvidas: o escocês é um escritor acima da média.

Basta comparar os últimos 15 anos de histórias do Quarteto com essas duas escritas por ele. Começa a brilhar uma pequena pérola da nona arte nessa passagem de Millar e Hitch pelo Quarteto Fantástico.

 

Classificação:

4,0

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