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X-MEN # 26

1 dezembro 2004


Título: X-MEN # 26 (Panini Comics) - Revista mensal

Autores: New X-Men - Grant Morrison (roteiro) e Keron Grant (desenhos);

Uncanny X-Men - Chuck Austen (roteiro) e Sean Phillips;

Wolverine - Matt Nixon (roteiro), Dan Fraga e Ethan Van Sciver (desenhos).

Preço: R$ 6,00

Número de Páginas: 96

Data de lançamento: Fevereiro de 2004

Sinopse: O assassinato de uma personalidade mutante agita a escola para mutantes do Professor Xavier. Cada vez mais, seus pupilos questionam a validade dos ideais de convivência pacífica com os humanos.

O Professor X pede ajuda ao mais arrogante dos heróis mutantes, Estrela Polar, para resgatar um novo mutante, cujos poderes acabaram de se manifestar. Infelizmente, os X-Men logo constatarão que algumas mutações podem ser extremamente mortais.

Wolverine marca presença com duas histórias solo. A primeira conclui o arco O Púlpito das Sombras e mostra Logan tentando resgatar o Padre Braun dos conspiradores do Vaticano. Para isso, ele terá que passar por um exército de assassinos.

Na seqüência, o herói atenderá o chamado de Shaman para resgatar a Tropa Alfa, dominada pelo espírito de um antigo feiticeiro. Enfrentar seus antigos aliados será apenas uma das ameaças em seu caminho.

Positivo/Negativo: O título New X-Men traz mais uma boa história de Morrison, desta vez retratando a deterioração das relações humano-mutantes. O clima de intolerância é cada vez maior de ambos os lados, e as conseqüências para o Instituto Xavier serão imprevisíveis.

A arte de Keron Grant não é brilhante, mas também não compromete. Fica a expectativa para a volta do desenhista Frank Quitely na próxima edição.

Depois da fraca fase com Joe Casey nos roteiros, Uncanny X-Men melhorou substancialmente nas mãos de Chuck Austen, pelo menos nas suas primeiras histórias. A publicada nesta edição, particularmente, prima pelos bons diálogos e uma trama envolvente. Destaque para a boa caracterização de Estrela Polar, um personagem complexo e difícil de ser bem escrito.

Em Wolverine, um novo roteirista, Matt Nixon, substitui o maçante Frank Tieri, com resultados irregulares. A primeira aventura é bem fraca, com um enredo previsível e lembrando a estética Image dos anos 90, inclusive na arte de Dan Fraga.

Já a segunda é bem melhor, a começar pelo excelentes desenhos de Ethan Van Sciver, que lembram um pouco o estilo do ótimo Brian Bolland, especialmente no brilhante uso de hachuras. O enredo se não se sobressai pela originalidade, pelo menos é bem desenvolvido e proporciona uma trama divertida.

Classificação:

4,0

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