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X-MEN # 47

1 dezembro 2005


Título: X-MEN # 47 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: X-Men - Chuck Austen (roteiro) e Salvador Larocca (desenhos);

Novos X-Men - Academia X - Nunzio Defilippis, Christina Weir (roteiro) e Randy Green (desenhos);

Os Fabulosos X-Men - Chris Claremont (roteiro) e Alan Davis (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Novembro de 2005

Sinopse: X-Men - Se Xorn era Magneto e foi morto por Wolverine, quem é o misterioso mutante que Destrutor e sua equipe encontraram na China? E que novos perigos ele pode trazer?

Novos X-Men - Academia X - Chegou a hora da divisão das turmas na Mansão X!

Os Fabulosos X-Men - A mente computadorizada de Sábia é dominada e tem uma nova programação: eliminar os X-Men!

Positivo/Negativo: Realmente, o evento Reload que começou em X-Men # 46 não foi muito bom para o título que passou a abrigar justamente o que X-Men Extra tinha de pior.

A história de Chuck Austen em X-Men está patética, mas não se pode deixar toda culpa sobre seus ombros. Ele está tendo a ingrata tarefa de desfazer o que Grant Morrison fez; e a pior parte disso é criar uma justificativa para Magneto, que todos viram ser decapitado por Wolverine, estar vivo e não ter culpa nenhuma dos eventos que ocorreram na fase do antigo roteirista.

Nem se Austen fosse um escritor excepcional teria condições de fazer um bom trabalho nessas condições. Para piorar, as cores feitas pelos Estúdios Udon acabam com qualquer desenho. Salvador Larocca já não é excelente, mas faz um traço razoável e, quando se empenha um pouco mais, como nesta edição, sua arte fica boa, mas a cor aplicada mata a revista.

Pode-se ver pela capa, que foi colorizada pela Liquid!, que Larocca pode fazer um trabalho competente se as outras etapas de produção ajudarem.

É difícil admitir algo assim, mas Novos X-Men - Academia X, que continua sendo mais do mesmo, com dramas adolescentes em que quase nada acontece e um desenho simples de traço bem marcado por uma influência mangá, é o melhor da revista. Justamente por distrair o leitor com uma história rápida e um desenho que não irrita.

Os Fabulosos X-Men é o título dos que já foram. Chris Claremont já foi um bom roteirista e Alan Davis já foi um bom desenhista. Hoje, se juntam e produzem algo que nem vale a pena comentar, em memória dos bons trabalhos que ambos produziram num passado que fica cada vez mais difícil de lembrar.

A história mostra uma trama enrolada, que tem várias frentes e não se dedica a nenhuma delas; e um desenho confuso que usa o excesso de sombras para mascarar a preguiça do artista em fazer algo melhor.

 

Classificação:

4,0

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