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X-MEN EXTRA # 42

1 dezembro 2005


Título: X-MEN EXTRA # 42 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: X-Treme X-Men - Chris Claremont (roteiro) e Igor Kordey (desenhos);

X-Táticos - Peter Milligan (roteiro) e Mike Allred (arte);

Exilados - Chuck Austen (roteiro) e Jim Calafiore (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Junho de 2005

Sinopse: Derrotados por Bogan, Sábia tenta conduzir os X-Treme X-Men em um ataque à prova de falhas.

X-Táticos - Henrietta Hunter mostrará novamente que nem a morte pode pará-la.

Exilados - A versão malvada do grupo, a Arma X, ganha o reforço de Hipérion, que não aceita muito bem as ordens do Corretor do Tempo.

Positivo/Negativo: X-Men Extra continua disputando o posto de título mensal mais dispensável.

X-Treme X-Men continua fraca, com péssimos desenhos e uma trama que até poderia ser interessante, se fosse bem trabalhada, se se preocupasse mais com os personagens envolvidos e menos com a descrição das cenas.

Se alguém duvida que a arte é fraca, abra a página 11 e veja o sorriso deformado da Vampira.

Finalmente algum X-Tático morreu. Há tempos que a história da alta taxa de mortalidade da equipe não se comprovava. Além do Adiposo "bater as botas" e da vingança da Henrietta, há uma crítica bem legal à indústria da música pop.

Contudo, a trama já não empolga tanto como quando a série era novidade. Assim como os pop stars instantâneos, o grupo está comprovando a teoria de que um começo estrondoso não segura a fama por muito tempo.

As duas histórias dos Exilados seguram um pouco a qualidade da revista. Com um desenho limpo e bem executado e uma boa trama de ação, elas ao menos divertem e servem como passatempo.

Vale dizer: aqueles que tinham medo de que Chuck Austen enterrasse o título podem se surpreender, pois ele escolheu um bom caminho: trabalhar com os vilões.

Com tantas aventuras de heróis por aí, é difícil ser criativo e mostrar algo diferente. Mas os vilões começaram a ser vistos como mais do que meros coadjuvantes há relativamente pouco tempo.

Isso facilita criar uma trama diferente. E Austen tocou num ponto que, depois de 37 edições, realmente precisava ser testado: o que acontece quando se ignora as ordens do Corretor do Tempo. Descubra na próxima edição.

 

Classificação:

4,0

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